Entre o espaço e o tempo
Entre o eixo e o descompasso
E cada passo infalso
Que dou (eu não lembro!)
Sinto meus olhos cegos
E meus pés descalços
No chão frio, na noite amena
Alguém me acena de longe
E a porta está aberta
Não sei se pagão ou se monge
Se me entumeço ou me desfaço
Só sei que me sinto pequena
Se não é sonho devo estar alerta.
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