sábado, 5 de dezembro de 2009

À tardinha

















Quando o dia for noite
Comerei quiabos achando uma maravilha

Quando o dia for noite
Mudarei pra Nova Iorque ou qualquer outra ilha

Quando o dia for noite
E os tolos forem cães, chefiarei a matilha

Quando o dia for noite
Já terei trinta anos, um filho e uma filha

Quando o dia for noite
Não verei mais nada e me chamarão de Cecília

Mas quando a noite for dia
 – ah(!), se for um dia – eu acordarei.

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